Real
Realidade corta a direito
Sem espaço à ficção
Tu que espreitas dissimulado
Não esperes a supernova
Segue o caminho da estrela
Molda o mar e o coração.
Realidade corta a direito
Sem espaço à ficção
Tu que espreitas dissimulado
Não esperes a supernova
Segue o caminho da estrela
Molda o mar e o coração.
Da vida estou farto
Da sopa estou farto
Este nó eu não desato
É ciência em desacato
Da imensidão estou farto
E da pequenez também
Recolho já ao meu quarto
Só da morte não sei.
Chamam leve levemente
É a ponte virtual
Sem um projecto em mente
Reactivá-la é brutal
Não sei se será decente
Se faço bem ou faço mal
Será uma escrita diferente
E de âmbito experimental.