Canto zero

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As garrafas e garrafões esvaziados

Que aqui na antiga Tasca da Xana

Por desgostos que vimos afogados

Dia após dia, semana após semana

Em ambiente de festa mergulhados

Assim limpamos nossa alma humana

Pobre o corpo que tanto embriagaram

Mas ao qual suas manchas limparam

 

Houve por vezes disputas furiosas

Em questões que foram abraçando

Por recalcarem as razões acintosas

Que tais diferendos foram criando

E assim estas memórias gloriosas

Na Tasca da Xana se foram gizando

Dum memorial imenso farão parte

Edificado ao povo em toda a sua arte.

publicado por poetazarolho às 00:25 | comentar | ver comentários (5) | favorito