24
Dez 15
24
Dez 15

Natal ao contrário

Natal ao contrário.jpg

É o muro da vergonha

Auschwitz revisitado

Com a vida já não sonha

David não foi operado

Falou mais alto o Golias

Dos dias da indiferença

E na indiferença dos dias

Assim passam a sentença

Arrefecem as noites frias.

publicado por poetazarolho às 16:41 | comentar | ver comentários (10) | favorito (1)
23
Dez 15
23
Dez 15

Quem não morre

Quem não morre.jpg

Quem não morre

Por ter morrido

Quem não come

Por ter comido

Quem não corre

Por ter corrido

Seguramente é herói

Que não sobrevive

Pois não foi assistido.

 

publicado por poetazarolho às 23:45 | comentar | ver comentários (1) | favorito (1)
18
Dez 15
18
Dez 15

Já sem alma

Já sem alma.jpg

Uma palavra cunhada

Com honra e sentimento

Não pode ser violada

Tão pouco servir d’instrumento

Só a alma profanada

Pode dar assentimento

Estando a morte consumada

Desde tão belo momento.

publicado por poetazarolho às 00:48 | comentar | ver comentários (1) | favorito
16
Dez 15

Transformação

Transformação.jpg

Mudança anda no ar

Nessa conhecida dança

Onde nada vai mudar

Apenas releva a esperança

Para logo a castrar

Mas vejo transformação

Nada a poderá parar

Sob a forma de explosão

E uma nova forma de amar.

publicado por poetazarolho às 23:48 | comentar | ver comentários (1) | favorito (1)
16
Dez 15

Desconcertação

Desconcertação.jpg

Escravidão encapotada

Por lampejos de ternura

Da concertação social

Onde a discussão perdura

Onde ninguém te quer mal

Onde és parte da salada

Por apaziguadores temperada

Verás uma miragem salarial

Onde a esperança foi roubada.

publicado por poetazarolho às 00:02 | comentar | ver comentários (1) | favorito
10
Dez 15
10
Dez 15

Que natal

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Que natal

Se fôr global

Que natal

Ser fôr local

Que natal

Existe o mal

Renascermos

É fundamental

Saber crescer

O essencial.

publicado por poetazarolho às 23:20 | comentar | ver comentários (3) | favorito (1)
04
Dez 15

Pedra basilar

Pedra basilar.jpg

Criança livre,

acarinhada

solta a alma

do sorriso que brota

do coração imenso

próprio da vida, inocente

semente de futuro, juro

e não permito quem diga, não

ao processo contínuo

de trabalho exaustivo,

de amor como criação

da pedra basilar

dessa nova humanidade

que espera ansiosa

esta construção,

duma esperança

que permitirá

sonhar de novo,

sementes de mudança urgente.

publicado por poetazarolho às 17:49 | comentar | ver comentários (1) | favorito (1)
04
Dez 15

A lot

A lot.jpg

Some times crazy

Some times a lot

Some times lazy

Some times not.

 

publicado por poetazarolho às 00:43 | comentar | ver comentários (2) | favorito (1)